Recentemente um comercial realizou um experimento com pais de alunos e mostrou os resultados do acompanhamento da família nos estudos de crianças e adolescentes. Enquanto os alunos do 4º ano realizavam uma prova, os pais estavam em outra sala e foram comunicados que realizariam a mesma prova. O vídeo mostra a reação de preocupação de alguns pais por não terem contato com os conteúdos há muito tempo.

O resultado: entre as melhores notas estavam os pais que revelaram estudar junto com as crianças. Isso não está relacionado com o nível de conhecimento dos pais, mas sim com o acompanhamento e atenção que dedicam aos estudos dos filhos.

A experiência traz à tona uma reflexão importante e sempre comentada no ambiente educacional: a importância da presença dos pais na vida escolar das crianças e adolescentes. Não se trata dos estudantes terem uma espécie de aula reforço com os pais, mas sim receberem acompanhamento, motivação e algumas cobranças necessárias.

Os estudos não se limitam as quatro paredes da sala de aula. Os alunos devem aproveitar ao máximo o período que passam na escola, mas o tempo de aprendizado se estende até em casa com revisões, pesquisas, lição de casa, preparo para provas, etc. Nesse processo, o incentivo e apoio dos pais é uma peça fundamental. Afinal, são eles que sempre estão em contato com os filhos e possuem um grande poder de influência para mostrar a importância da educação e o valor da escola para a vida deles.

Uma pesquisa identificou cinco perfis de pais brasileiros em relação a educação das crianças. A pesquisa entrevistou 2.002 responsáveis por alunos entre 4 e 17 anos, das redes públicas e privada de ensino.

Comprometidos: São os que mais se destacam na valorização escolar e no vínculo com a criança. Por exemplo, é o perfil que participa das reuniões e dos eventos escolares com maior assiduidade. Eles buscam informações sobre a escola, estabelecem parceria com outros pais e professores e apoiam os filhos na rotina.

Envolvidos: Os que praticam mais ações de valorização do que de vínculo e, portanto, destacam-se por acompanhar a rotina escolar do filho. Ao mesmo tempo, apresentam um ambiente familiar menos propício ao diálogo e um relacionamento menos próximo com a criança. Entre eles, 87% acreditam que, se a criança estudar, terá uma vida melhor que a dele e 79% conferem se o filho estudou para as provas.

Intermediários: São aqueles que obtiveram uma média de respostas, tanto em relação ao vínculo quanto à valorização. Os dados revelam que 70% conferem se o filho faz as lições de casa e 67% olham os cadernos, livros e apostilas.

Vinculados: Exibem um comportamento mais ligado ao vínculo com a criança do que com a valorização da Educação. São responsáveis que dialogam frequentemente com os filhos, mas não acompanham tão incisivamente a rotina escolar. Os dados mostram que 95% dos vinculados afirmam estar presentes nos momentos mais importantes da vida da criança.

Distantes: São os que apresentam o conjunto de respostas com grau mais baixo de vínculo e valorização. Esses entrevistados não se relacionam com outros pais e com a escola e dialogam pouco com as crianças e jovens. É o grupo que tem menor assiduidade nas reuniões e eventos escolares.

Fonte da pesquisa:

www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/31839/pesquisa-revela-perfis-de-pais-em-relacao-a-educacao-dos-filhos

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